14 de janeiro de 2022 às 10:35
Nesta quinta-feira (13), o Ministério da Saúde solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a avaliação do uso de autotestes de Covid-19 no Brasil. A utilização no país depende de registro e autorização concedidos pela Agência.
De acordo com as regras vigentes da agência, o registro de autoteste de doenças infectocontagiosas de notificação compulsória, como a Covid-19, só podem ser feitos caso haja uma política de saúde pública e estratégia de ação estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Atualmente, são permitidos no país autotestes de diabetes, de HIV e de gravidez.
No pedido à Anvisa, a pasta diz que pretende expandir a Ação Testa Brasil para permitir o autoteste rápido de antígeno para pessoas sintomátricas e assintomáticas “com foco na monitorização de situação epidemiológica e direcionar os esforços na contenção da pandemia no território nacional”.
Critérios de avaliação dos testes
Os exames, que podem ser feitos em casa, permitem realizar o acompanhamento das condições da doença. No entanto, os testes não são conclusivos para o diagnóstico segundo a Anvisa.
De acordo com a agência, a utilização de autotestes como medida de saúde pública deve considerar diversos aspectos, incluindo a orientação quanto ao uso dos exames pela população, medidas de segurança, a observação de limitações, advertências, cuidados quanto ao armazenamento, condições ambientais do local que será utilizado e intervalo de leitura.
“Deve-se levar em consideração também o impacto relacionado a possíveis erros de execução de ensaios, que, além de repercutir na qualidade de vida dos usuários, podem afetar os programas de saúde pública”, informou a Anvisa em nota.
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CNN Brasil
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