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Em meio ao avanço da Ômicron, governo discute aplicação de 4ª dose de vacina em idosos e profissionais de saúde

26 de janeiro de 2022 às 9:20

A aplicação de uma segunda dose de reforço, ou quarta dose da vacina contra a Covid-19, começa a ser debatida no Brasil esta semana. Membros da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização Covid-19 (Ctai), criada para avaliar medidas de combate à pandemia no âmbito do Ministério da Saúde, vão abrir a discussão sobre uma possível nova etapa de imunização, atualmente adotada por Chile e Israel.

Desde o final de dezembro, uma nota técnica do ministério recomenda a quarta dose no Brasil apenas para pessoas imunossuprimidas, quatro meses após o reforço.

Outros países, como Alemanha e Estados Unidos, atualmente discutem a possibilidade dessa aplicação extra diante da explosão de casos da Ômicron.

O infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), um dos integrantes da câmara técnica, diz que o grupo vai avaliar a necessidade e o intervalo dessa dose adicional para idosos e profissionais de saúde no país.

Até o momento, não há estudos conclusivos sobre o assunto, que indiquem queda na proteção após o reforço ou em que momento isso aconteceria.

Os primeiros dados começam a surgir em Israel, onde a quarta dose é aplicada em maiores de 60 anos e outros grupos de risco.

Ontem, um painel consultivo do Ministério da Saúde israelense recomendou incluir nesse novo esforço todos os adultos, cinco meses após a terceira dose.

Veja a matéria completa.

O GLOBO

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