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Congolês morto em quiosque na Barra da Tijuca foi espancado por 15 minutos, diz primo

31 de janeiro de 2022 às 11:38

O jovem congolês Moise Mugenyi Kabagambe, de 25 anos, morto na última terça-feira no quiosque Tropicália, no posto 8 da Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio, onde trabalhava como atendente, foi espancado por mais de 15 minutos — com golpes de mata leão, socos, chutes, madeirada e chegou a ter as mãos e pés amarrados por um pedaço de fio — antes ser morto.

É o que diz um primo do rapaz, que teria visto um vídeo que foi obtido por policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) no local do crime.

De acordo com familiares da vítima, ao menos cinco pessoas — entre elas o gerente do quiosque — teriam participado da sessão de espancamento. Neste domingo, sob protesto e com música e dança, em um ritual africano, o corpo do jovem foi enterrado no Cemitério de Irajá.

Moïse Kabamgabe estava no Brasil desde 2014, quando fugiu da guerra na República Democrática do Congo. O autônomo Yannick Iluanga Kamanda, de 33 anos, disse que viu as imagens do momento em que o primo foi atacado. Ele declarou que o jovem "apanhou já desacordado".

— Num primeiro momento, o meu primo é visto reclamando por que ele queria receber. Em determinado momento, os ânimos se acirraram e o gerente pega um pedaço de madeira. O meu primo corre para se defender com uma cadeira. O gerente vai embora e em seguida volta com cinco pessoas e pegam o meu primo na covardia. Um rapaz dá um mata-leão (chave de pescoço) nele e os outros quatro se revezam em bater — contou Yannick Iluanga Kamanda.

Veja a matéria completa.

O GLOBO

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