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PF sob Bolsonaro prendeu menos por corrupção, reduziu número de inquéritos e fez mais operações

18 de fevereiro de 2022 às 8:37

O embate entre o pré-candidato à Presidência Sergio Moro (Podemos) e a Polícia Federal levou para o centro do debate eleitoral as políticas de combate à corrupção do governo de Jair Bolsonaro.

Os números revelam que, desde o início da atual gestão, tanto os inquéritos abertos para apurar esse tipo de crime quanto as prisões de suspeitos de praticá-lo vêm caindo. O volume de operações de combate aos malfeitos, porém, tem aumentado.

Na acusação que deu origem à peleja, Moro disse durante uma entrevista que “hoje não tem ninguém no Brasil sendo investigado e preso por grande corrupção”.

O exagero retórico levou a uma resposta contundente da Polícia Federal, que acusou seu ex-chefe de “mentir” e fazer do tema um “trampolim eleitoral”.

Para além dos números que esgrimam a disputa, os casos de investigação envolvendo autoridades de alto escalão têm sofrido uma mudança de perfil nos anos recentes.

A Operação Lava-Jato, que levou para a cadeia empreiteiros e alguns dos mais importantes nomes do cenário político nacional, perdeu força coincidentemente no momento em que o país passou a enfrentar a pandemia de Covid-19.

A partir de então, as maiores ações policiais anticorrupção tiveram como foco esquemas de desvios de verba de combate à pandemia.

Frequentemente, os principais investigados eram personagens de menor calibre ou que ensejaram a acusação de direcionamento a adversários do presidente Bolsonaro, em confronto com governos estaduais pelas medidas de restrição de circulação contra a Covid.

Veja a matéria completa.

O GLOBO

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