19 de fevereiro de 2022 às 12:34
Os lojistas do Midway Mall chamaram aos carretéis a administração do shopping diante da pauta da cobrança do estacionamento no empreendimento.
A ideia era saber qual seria o modelo implementado e traçar a estratégia mais adequada para os 114 negócios sediados no shopping e reunidos na Associação de Lojistas do Midway - Alomid, que só não congrega as grandes redes.
Ocorre que a administração deixou os lojistas desnorteados. E eles só puderam fazer uma coisa: não fazer nada.
"Por enquanto tudo se encontra em estado de especulação. Procuramos a administração, mas ela nem descartam nem coloca o projeto como definido. A gente tem indefinição em relação à cobrança", afirmou ao Blog do Dina o presidente da Alomid, Marcelo Rique.
Projeto
Entender o projeto de cobrança é determinante para os lojistas, que atualmente cobrem as despesas do estacionamento dentro uma despesa chamada CTO, o custo total de ocupação.
Ele engloba o aluguel da loja, a taxa de condomínio, taxas de energia, IPTU e alvará de localização. O ideal é que o CTO seja responsável por 10% do faturamento de um loja. Mas hoje ele está em 20%, o que explica porque muitos negócios locais deixaram o Midway Mall.
"As contas estão fechando quase sem margem de lucro. São 20% de CTO, mais 20% de funcionários. Há os impostos, que respondem por cerca de 30% e há os custos da mercadorias, que também batem ali nos 30%", resumiu Rique.
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