23 de fevereiro de 2022 às 14:14
O final da primeira quinzena de março foi o prazo que o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza, fixou para definir se será ou não candidato a governador.
O cenário hoje é de total indefinição. Se tem preferência pessoal, Ezequiel não deixa escapar. Pragmático, não se deixa seduzir por aplausos e tapinhas nas costas.
Consciente de suas limitações, pondera o peso que as acusações contra ele na Justiça pode ter em sua eventual campanha.
Para saber se ser candidato a governador é uma aventura insana ou um projeto possível, o presidente da ALRN contratou uma série de pesquisas, quantitativas e qualitativas.
Ele quer saber o exato tamanho que tem e a dimensão precisa de seu potencial, bem como de sua cruz.
Os levantamentos incluem qualitativas e quantitativas sobre a gestao Fátima, isso porque Ezequiel ja pretende desenhar, caso seja candidato, seu discurso, mirando nas áreas que as pesquisas apontarem como as mais fracas da governadora.
Quando 15 de março tiver passado, a oposição terá uma chapa, ou Fátima terá desenhado um cenário de vitória por WO.
Eles jamais vão falar sobre isso publicamente, mas se ficar do lado de Fátima, Ferreira de Souza buscará, com o apoio da governadora, renovar seu mandato de presidente por mais dois anos.
Nessa empreitada, quem seria vice da oposição, Walter Alves, presidiria a AL no biênio em que o parlamento estará sem a condução de Ezequiel.
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