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ONU aponta que mais de 500 mil pessoas fugiram da Ucrânia por causa da guerra

28 de fevereiro de 2022 às 11:48

O chefe de uma agência da ONU disse, nesta segunda-feira (28), que mais de 500 mil pessoas fugiram da Ucrânia para países vizinhos desde o início da invasão russa na semana passada.

Filippo Grandi, chefe da agência de refugiados da ONU, a ACNUR, fez as observações em seu Twitter enquanto o chefe da agência global disse que suas equipes estavam intensificando os esforços humanitários em meio à escalada de abusos de direitos.

Delegações da Ucrânia e Rússia sentaram em uma mesa de negociação pela primeira vez desde o início da guerra, nesta segunda, na região da fronteira com Belarus.

De acordo com um comunicado, a delegação ucraniana inclui, entre outros, o ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov, conselheiro do chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, Mykhailo Podoliak, e o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Mykola Tochytskyi.

O presidente Volodymyr Zelensky não faz parte do grupo. O país exigiu um “cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas”, disse um comunicado da presidência ucraniana mais cedo.

Neste domingo (27), Zelensky recusou conversas com a Rússia em Belarus, afirmando que o país é cúmplice da invasão, mas deixou a porta aberta para negociações em outros locais. Em um acordo firmado mais tarde, os países optaram por se encontrar em uma região fronteiriça, perto do rio Pripyat, localizado ao norte do país ucraniano.

Alexander Lukashenko, presidente da Belarus, assumiu a responsabilidade de garantir que todos os aviões, helicópteros e mísseis estacionados em território bielorrusso permaneçam no solo durante a viagem, sem atividades.

Na última sexta-feira, em mensagem de vídeo, o presidente da Ucrânia pediu novamente conversas diretas com o líder russo Vladimir Putin. “Gostaria de me dirigir ao presidente da Federação Russa mais uma vez. Há combates em toda a Ucrânia agora. Vamos nos sentar à mesa de negociações para impedir a morte das pessoas”, disse Zelensky.

CNN Brasil

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