1 de março de 2022 às 8:55
O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, disse nesta terça-feira (1º) que a "operação militar especial" continuará na Ucrânia até que os objetivos de seu país sejam alcançados, protegendo os russos da ameaça militar do Ocidente, relatou a agência de notícias Interfax.
O uso de "operação militar especial", um eufemismo para "guerra", virou obrigatório para a mídia russa, agora proibida de mencionar as palavras "invasão" ou "agressão".
O ministro acrescentou que o propósito do país é "a proteção da população do Donbass [no lesta do país] e a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia". A Rússia começou seu avanço ao reconhecer duas autoproclamadas repúblicas na região e determinar o envio de tropas.
Shoigu destacou também que "o Exército russo não está ocupando território ucraniano, e toda medida está sendo tomada para proteger vidas e garantir a segurança da população civil".
O presidente Vladimir Putin já afirmou que a existência da Ucrânia como Estado independente é um mito —o que a história contradiz. Além disso, a Rússia realizou bombardeios em áreas residenciais, e a Ucrânia diz que as vítimas civis já são 350, enquanto a ONU confirmou 102 mortos.
Folha de S. Paulo
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