Blog do Dina - No dia da retomada de negociações, Ucrânia quer abrir nove corredores humanitários


No dia da retomada de negociações, Ucrânia quer abrir nove corredores humanitários

15 de março de 2022 às 9:04

A Ucrânia planeja abrir nove "corredores humanitários" nesta terça-feira, para retirar civis de áreas sitiadas por forças russas, além de tentar entregar suprimentos humanitários para Mariupol, que está sob cerco, disse a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk.

O anúncio foi feito no mesmo dia em que está marcada a retomada da quarta rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia, iniciada nesta segunda-feira e interrompida sob clima de otimismo. Apesar do encontro marcado, os bombardeios continuam causando prejuízos materiais e aumentando o drama humano no país.

Vitaliy Koval, governador da região norte de Rivne, disse que o número de mortos em um ataque aéreo russo a uma torre de televisão em sua região, na segunda-feira, subiu para pelo menos 19.

Um assessor do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse que a guerra na Ucrânia está em uma encruzilhada que pode levar a um acordo nas negociações com a Rússia ou a uma nova ofensiva russa.

"Estamos em uma encruzilhada. Ou vamos concordar com as negociações atuais ou os russos farão uma segunda tentativa (de ofensiva) e então haverá negociações novamente", disse o assessor Oleksiy Arestovych.

Território tomado

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenov, disse, também nesta terça-feira, que as forças russas assumiram o controle total de todo o território na região de Kherson, no sul da Ucrânia, informaram agências de notícias russas.

As tropas de Putin derrubaram seis drones Bayraktar TB-2 nas últimas 24 horas, informou a agência de notícias Interfax, citando o ministério. A Reuters não pôde verificar os relatórios de forma independente.

Delegações estrangeiras

Os primeiros-ministros da República Tcheca, Polônia e Eslovênia viajam para Kiev, nesta terça-feira, para se encontrar com o presidente Zelensky, informou o gabinete do líder ucraniano.

Não foram dados mais detalhes sobre a visita planejada, que havia sido anunciada na terça-feira pelo primeiro-ministro tcheco Petr Fiala.

O GLOBO

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