Blog do Dina - Movida constrange cliente em famoso restaurante de Natal, apreende carro regular e debita dinheiro de cartão não autorizado


Movida constrange cliente em famoso restaurante de Natal, apreende carro regular e debita dinheiro de cartão não autorizado

27 de abril de 2022 às 16:59

Imagina só você estar celebrando um momento especial com a pessoa de sua vida e amigos em um restaurante. O clima é de descontração e alegria, até que você recebe uma ligação, é comunicado que o carro que você alugou e está estacionado do lado de fora será apreendido.

As pessoas lhe olham desconfiadas que você é um impostor. Você fica perplexo porque acredita que só pode ser engano. O representante da loja até diz que você está certo diante dos documentos que você mostra, mas ele diz que precisa levar o carro.

Na frente de todo mundo, no estacionamento do Camarões, o carro é apreendido e você se sente profundamente humilhado.

Quando o comerciante Nestor Souza se viu lançado no enredo acima, não soube o que fazer. Como a história piorou, ele descobriu na sequência que o carro apreendido, que ele havia alugado à Movida, estava sendo dado como objeto alvo de uma apropriação indébita.

Nestor, em outras palavras, estava sendo colocado no lugar de um ladrão. Mas a história não para de piorar.

O comerciante descobriu na sequência que a Movida cobrou no cartão de crédito da mulher dele mais de R$ 1,4 mil, mesmo que em nenhum momento os dados do cartão tivessem sido compartilhados com a locadora de carro.

Nestor, em outras palavras, estava passando por uma situação muito parecida com o que vivem as vítimas de estelionato.

Humilhado, e se vendo numa situação em que era apontado como ladrão, caloteiro e alvo do que será questionado na justiça como estelionato. Essa é a história de Nestor.

Tudo provocado por um erro da Movida

O erro fatal

O erro fatal aconteceu porque, por motivos que ainda se desconhecem, a Movida produziu internamente um contrato diferente daquele que Nestor assinou.

O comerciante alugou o carro no dia 29 de março às 13h39. Assinou e tudo mais, prevendo que a entrega seria no dia 28 de abril até as 14h.

Mas na noite de 19 de abril, Nestor foi interrompido por um funcionário da Movida informando que havia apropriação indébita porque o carro deveria ter sido entregue na manhã daquele dia. E exibiu um contrato que Nestor nunca nem viu.

Na parte de cima, o contrato que Nestor assinou, com data de entrega prevista para 29 de abril. Na parte de baixo, um contrato que a Movida apresentou no dia da apreensão, 19 de abril, dizendo que o vencimento era naquela data

O cartão de crédito da esposa

Outra parte do transtorno foi como a Movida descontou mais de R$ 1,4 mil do cartão de crédito da esposa de Nestor, Micaella Meg.

Ao alugar o veículo ele deu o cartão de crédito dele para vincular a eventuais despesas como multas ou seguro. E usou o cartão da mulher para transacionar o aluguel.

Aqui é importante destacar que tudo foi uma compra física. Ou seja, Nestor inseriu o cartão da mulher na maquineta e digitou a senha. Não forneceu número nem código de segurança. Mesmo assim foi debitado o valor de R$ 1,4 posteriormente, além dos R$ 2,1 mil que ele pagou no dia da locação.

Outro lado

A Movida foi procurada pelo Blog do Dina e até o fechamento desta reportagem ainda não tinha retornado às mensagens.

A Nestor, preliminarmente, a Movida lamentou o episódio e disse que se tratou de um erro interno da empresa e que as medidas para corrigir o caso estavam sendo tomadas.

Eventual manifestação da empresa será acrescentada à essa reportagem.

Atualização: A Movida enviou a seguinte nota:

O fato relatado está em total desacordo com o padrão operacional e de atendimento exigido pela Companhia que se desculpa, se solidariza com a cliente e está tomando todas as providências e apurando as responsabilidades para que esse tipo de situação não volte a ocorrer

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