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Bolsonaro faz 1º ato de campanha em Juiz de Fora e fala de milagres e socialismo

16 de agosto de 2022 às 15:01

O presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou sua campanha eleitoral, nesta terça-feira (16), com um encontro com lideranças religiosas no Aeroclube de Juiz de Fora (MG). A elas falou em milagres, disse que o Brasil marchava para o socialismo e prometeu queda na taxa do desemprego.

Bolsonaro estava acompanhado de seu candidato a vice e ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e do coordenador de campanha, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), além de candidatos locais, como o senador Carlos Viana (PL), que disputa o governo mineiro.

"O Brasil estava à beira de um colapso, com problemas éticos, morais e econômicos, e marchava, sim, a passos largos para o socialismo", afirmou o chefe do Executivo.

Em seu discurso à plateia de religiosos, ele falou ainda em três milagres: sobrevivência à facada, em 2018; sua eleição; e a formação de uma equipe de ministros "sem aceitar pressões partidárias".

Pressionado pelas críticas em torno de sua gestão na pandemia de Covid, inclusive com a instauração de uma CPI no Senado, Bolsonaro se aliou ao centrão. Além de se filiar ao PL de Valdemar Costa Neto, hoje o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é um dos seus principais aliados. A Casa Civil, principal pasta do governo, é chefiada por Ciro Nogueira, dirigente do PP.

Bolsonaro também voltou a lembrar as igrejas fechadas durante a crise sanitária, quando estados e municípios implementaram políticas de isolamento social para impedir o avanço do coronavírus. Em sua fala, disse ainda que a economia estaria se recuperando. Prometeu redução da taxa de desemprego para 8% (hoje em 9,2%) em setembro e defendeu o prêmio Nobel da Economia para seu ministro Paulo Guedes.

"Empregos também [estão] aparecendo. No próximo mês, tenho certeza, vamos entrar na casa dos 8%. Ninguém poderia esperar isso, a não ser o PG [Paulo Guedes], que trabalhou arduamente nessa questão. Ele merece o prêmio Nobel de economia", afirmou o presidente.

Folha de S. Paulo

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