24 de agosto de 2022 às 12:45
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotará a máxima de que a melhor defesa é o ataque para lidar com um dos temas com maior potencial de desgaste, os escândalos de corrupção nas gestões petistas.
A estratégia da campanha está apoiada em três eixos: lembrar as acusações de malfeitos contra o seu principal adversário, presidente Jair Bolsonaro (PL), e os aliados dele; pregar a tese de que o partido foi o que mais deu liberdade e investiu em órgãos de investigação; e desconstruir a Operação Lava-Jato.
O PT não pretende pautar o assunto durante a corrida presidencial, mas já elabora a narrativa para enfrentá-lo. A maior preocupação passa pelos ataques que deverão ser feitos por Bolsonaro. Nesse caso, o plano é apontar que o presidente “colocou a corrupção para debaixo do tapete”, instrumentalizando instituições de repressão e controle para sufocar apurações sufocando investigações.
Bolsonaro explora escândalos
O tema da corrupção é um dos mais utilizados por Bolsonaro para atacar os governos de Lula e Dilma, estratégia que deve continua na campanha eleitoral. O presidente costuma dizer que antes havia escândalos toda semana, e cita a delação do ex-ministro Antonio Palocci para afirmar que todos os principais órgãos foram loteados nas administrações petistas.
Nas últimas semanas, para criticar Lula, o presidente também tem utilizado com frequência uma analogia de uma pessoa demitida por roubar seu patrão, mas que anos depois volta a pedir emprego para a mesma pessoa.
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O GLOBO
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