19 de setembro de 2022 às 15:41
Não são poucos os ataques ao TSE neste período eleitoral. O mais novo que vimos viralizar na internet aponta para um desafio ao presidente da corte Alexandre de Moraes.
Um vídeo de um homem chamando Alexandre de Moraes de “bichona” e falando que o ministro teria uma “tara” por Daniel Silveira viralizou na internet.
Junto ao vídeo, há uma mensagem que aponta que o homem seria um “general” e que, por isso, Alexandre de Moraes não mandaria o prender. Leia a mensagem que circula por aí:
Vai Ministro, ALEXANDRE DE MORAES, manda PRENDER esse GENERAL ai. É esse aqui mesmo . Dizendo que você é uma bichon@! Você dá uma de MACHO. Vai Xandão… Há há há quero ver agora. Manda prender!
General chama Alexandre de Moraes e “bichona” e diz que ministro é apaixonado por Daniel Silveira?
Os fatos
1- A mensagem, o histórico e a ausência de fontes confiáveis apontando para o tal embate entre forças armadas e Alexandre de Moraes já nos deixam desconfiados da veracidade da informação.
2- O texto que que acompanha o vídeo tem características de fake news como o caráter vago (não diz sequer o nome do tal “general”), alarmista, tem erros de português e não cita qualquer fonte confiável que comprove a informação. Além disso, nada há que aponte para tal “ofensa de general”.
3- Ao procurar pelo vídeo, descobrimos que o sujeito que faz os ataques a Alexandre de Moraes não é um “general”. Na realidade, é uma pessoa que se identifica como “professor”, apoia Bolsonaro nas redes sociais e publica uma série de postagens de ataque ao judiciário, Lula e a favor das pautas do dos bolsonaristas mais radicais.
4- Em seu “site oficial” não há qualquer menção de que ele seja “general”. Está escrito o seguinte:
Sou Professor, Militar da reserva do Exército e ativista político de direita, sou Bacharel em Física pela UFRJ e Mestre em Ciência da Computação pela University of Utah, sigo há anos, denunciando os desmandos do poder público nas 3 esferas, cobrando efetividade na luta pelos direitos fundamentais do povo, sobretudo no Rio de Janeiro
Fonte: Boatos.org
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