28 de abril de 2023 às 13:53
A carne no futuro poderá ser criada desde as primeiras células e ser "impressa", para ter uma textura parecida com a da convencional, ou ganhar formatos muito diferentes do que conhecemos: quem sabe um dia você vai beber um "suco" de bife...
A chamada carne de laboratório (ou carne cultivada) é um produto no qual o agronegócio mundial já investiu US$ 1,9 bilhão desde 2016, segundo estimativa da ONG The Good Food Institute (GFI), que apoia o desenvolvimento do mercado de proteínas alternativas.
O Brasil é um dos países que estão na vanguarda mundial da pesquisa e produção, mas não vai dar para comer essa carne no próximo churrasco: a previsão é de que ela comece a ser vendida aqui, bem aos poucos, só a partir do ano que vem.
É uma estimativa parecida com a de outros grandes mercados, como Europa e Estados Unidos. Atualmente, só Singapura comercializa o produto, em quantidade bem pequena. A carne também pode ser provada em um restaurante em Israel.
Quem aposta tanto nessa tecnologia, como a gigante JBS, afirma que é uma questão de sobrevivência. A expectativa da indústria é de uma produção mais sustentável e com menos sofrimento animal.
Mas ninguém ainda conseguiu fazê-la em larga escala e de forma barata. E existem controvérsias sobre a promessa de sustentabilidade.
O g1 conversou com pesquisadores, especialistas em agropecuária, engenharia de alimentos e nutrição, além da JBS, uma das principais investidoras do produto no Brasil, para entender pontos básicos e as visões diferentes sobre essa tecnologia:
Veja a matéria completa e entenda os detalhes.
g1
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