20 de novembro de 2023 às 10:14
Um crime hediondo cometido em Copacabana, neste fim de semana, mais uma vez deixa a sociedade com indignação e a sensação de que a criminalidade faz a todos de trouxa.
Gabriel Mongenot, um jovem turista e estudante, foi brutalmente assassinado por criminosos com históricos alarmantes.
Anderson Henriques Brandão, com 56 intervenções policiais e 14 registros criminais, e Jonathan Batista Barbosa, com seis anotações incluindo homicídio e roubo, foram soltos da prisão apenas 12 horas antes do crime.
Essa rápida liberação é um reflexo das políticas de justiça criminal brasileiras, que muitas vezes permitem que reincidentes se beneficiem de brechas legais e falhas no sistema de monitoramento pós-soltura.
A lei, caduca para a realidade audaz , permite que criminosos, cujas passagens na polícia deixam clara sua periculosidade, ganhem liberdade prematuramente.
Vamos introduzir ainda a controvérsia sobre as audiências de custódia no Brasil. Esse mecanismo legal tem a intenção de evitar prisões desnecessárias e garantir que os direitos dos detidos sejam respeitados, mas elas têm sido objeto de debates pelos casos onde indivíduos com atuação criminal evidente tem usado como passe para novos delitos em sequência.
