23 de novembro de 2023 às 11:19
Sabe aquelas compras que você se planeja para efetuar no final do ano? Ou aquele dinheiro do décimo terceiro que você está só esperando cair na conta para utilizar?
Lamento dizer, caro potiguar, que você vai ter o poder de compra fortemente impactado. Você irá se espantar como poderá comprar bem menos do que esperava.
No cenário econômico do Rio Grande do Norte, a arrecadação de ICMS tornou-se um campo minado, com mais de R$ 3,1 bilhões coletados em 2023, afetando diretamente a vida de cada cidadão.
A discussão sobre a alíquota de ICMS na Assembleia Legislativa do RN não é apenas uma questão para políticos e grandes empresários — é um debate que tem repercussões reais na economia doméstica de todos os potiguares.
A decisão de aumentar o ICMS de 18% para 20% já foi sentida pelo comércio varejista, que viu seu crescimento tombar abruptamente.
Esta não é uma estatística abstrata, é a realidade que você percebe no preço de cada produto que pega na prateleira.
Quando o imposto sobe, o aumento se infiltra por todas as etapas da cadeia produtiva até chegar ao preço final — o preço que sai do seu bolso.
Esse debate sobre o ICMS é sobre o seu dinheiro. Cada ponto percentual a mais na alíquota é um assalto legalizado ao seu orçamento mensal.
A rejeição da proposta de manter a alíquota elevada reflete um reconhecimento tácito da pressão que isso coloca sobre a economia local, mas a verdadeira questão é: por que os consumidores devem carregar o fardo de uma política fiscal que sufoca o seu poder de compra?
À medida que nos aproximamos da temporada de maior consumo do ano, a decisão sobre o ICMS assume uma urgência ainda maior.
Cada discussão na Assembleia Legislativa ressoa na vida real de milhares de potiguares que, dia após dia, enfrentam os preços inflacionados pela carga tributária do estado.
A luta contra o aumento do ICMS é também uma luta pela sua capacidade de comprar, de viver bem, de planejar o futuro sem o temor de impostos que drenam silenciosamente o seu sustento.
O ICMS não é apenas uma linha em um relatório fiscal — é o dinheiro que sai do seu bolso, e é hora de fazer com que cada voz seja ouvida nesta discussão crucial.
