27 de novembro de 2023 às 11:49
Proprietário do Temis Clube Balcão Bar, o empresário Temistocles Amador Silva se viu no centro de uma violência inesperada, um reflexo assombroso que se transfere das ruas para os estádios.
Esta é a história de um dia que começou com planos de trabalho e progresso, mas terminou em um caos envolvendo explosão de bombas, confronto físico e quebra quebra.
Por sorte, e talvez por algum ato divino, o estrago foi confinado ao exterior do estabelecimento. Mas o prejuízo foi profundo: 15 mil reais em danos, um golpe duro para qualquer empresário.
Silva, com 55 anos dedicados ao ramo e um amor pela cidade e seu time, havia recém-renovado seu contrato e investido em uma Peixada, com clientela fiel e promissora.
Seis anos de operação tranquila foram abalados em um piscar de olhos quando a violência de torcidas organizadas se espalhou para as portas de seu estabelecimento.
Seus funcionários, um cozinheiro e uma cozinheira, estavam lá quando a sede do América, a poucos passos de seu negócio, se tornou um campo de batalha para bandidos disfarçados de torcedores. As cadeiras e mesas de seu estabelecimento, que já estavam dispostas para os clientes, serviram de munição para o vandalismo dos "torcedores".
Corrente de solidariedade
No dia seguinte, muitos cliente ao saber que o Temis Clube estaria funcionando, apesar do prejuízo, lotaram o estabelecimento para mostrar seu apoio, oferecendo-se para ajudar financeiramente, trazendo a melhor receita de todas: a compaixão.
"Fui para a sede do América a convite do saudoso dr. José Rocha. Plantei essas amizades durante 55 anos de trabalho, correto e honesto. Vamos nos reerguer o mais rápido possível", diz Temis.
