29 de novembro de 2023 às 10:05
A imagem de Lula não é mais daquele sindicalista simples de outrora, faz tempo. O presidente circula pelo casting internacional com a pompa de qualquer outro líder mundial.
Com uma conta salgada de cerca de R$16 milhões em aluguéis de carros de luxo, as 24 viagens internacionais de Lula em 2023 são um espetáculo de extravagância e luxo - tudo isso bancado pelo contribuinte brasileiro.
Numa era onde a austeridade é palavra de ordem, a comitiva do Presidente Lula parece desfilar ao ritmo de outra música.
Esses números, ainda em ascensão, não consideram os gastos da viagem mais recente.
Na abertura da turnê de 2023, a viagem aos Estados Unidos, a comitiva não economizou: mais de R$1 milhão em três dias com limousines e até uma ambulância alugada por aproximadamente R$49 mil.
Parece que a preocupação com a eficiência dos gastos públicos foi deixada na alfândega.
A visita a Cuba, uma "escala" antes do G7, custou R$110 mil em aluguéis de veículos. Uma pausa cara, considerando o destino e a duração.
Em Nova York, a comitiva presidencial elevou a fasquia para R$4,3 milhões, com carros.
Na Argentina, a "modesta" cifra de R$550 mil foi deixada para trás com os aluguéis de carrões.
Já no Vaticano, uma audiência de 30 minutos com o Papa resultou em uma fatura de R$648 mil em transporte. Por esse valor, esperar-se-ia uma bênção celestial incluída no pacote.
Esses gastos milionários em carros de luxo, em um país onde questões de saúde, educação e segurança clamam por recursos, não são apenas um desfile de ostentação, mas um desfile de prioridades questionáveis.
Com esses excessos, o papel principal é desempenhado pelo dinheiro do povo, mas o roteiro parece ter sido esquecido em algum porta-luvas de limousine.