21 de fevereiro de 2024 às 11:34
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quarta-feira (21) uma operação com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão para encontrar provas subtraídas e que podem contribuir para a investigação do assassinato de Joseilson Borges da Costa, conhecido como “Nenem Borges”, prefeito de São José de Campestre.
Não se sabe que provas seriam essas e nem os quatro locais que foram alvo da busca e apreensão.
De acordo com o MPRN, as medidas da ação são fundamentais na colheita de elementos que possam auxiliar nas provas de motivações envolvendo o homicídio do prefeito, especialmente em razão da subtração de provas ocorridas que configuram, em tese, crimes de coação no curso do processo, falso testemunho e fraude processual.
Como essas provas foram subtraídas? Que elementos estão faltando para montar o quebra cabeça que culminou no assassinato de Nenem? Quem seriam os responsáveis por essas fraudes?
Mais detalhes das investigações do MP não puderam ser reveladas para não prejudicar o andamento da ação.
O assassinato do prefeito Neném Borges, em abril deste ano, foi motivado pelo apoio do político às forças policiais do estado no combate a uma facção criminosa que atua no município de São José do Campestre, no Agreste potiguar. A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte em dezembro.
Segundo a polícia, o autor do crime é chefe local uma facção criminosa interestadual e teria decidido matar o prefeito por causa do apoio institucional de Neném Borges às ações policiais na cidade.
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