1 de março de 2024 às 16:33
Um homem de 42 anos, residente na zona sul do Rio de Janeiro, foi diagnosticado com febre oropouche, conforme anunciado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ). Este é o primeiro registro da doença no estado, embora seja considerado um caso importado devido ao histórico de viagem do paciente ao Amazonas.
O diagnóstico foi confirmado por exame laboratorial realizado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) da Fiocruz, divulgado na quinta-feira (29). Felizmente, o paciente não precisou ser hospitalizado e está apresentando boa recuperação.
A febre oropouche é causada por um arbovírus e não possui um tratamento específico. Os sintomas, semelhantes aos da dengue, incluem febre, dor de cabeça, dor nas costas e articulações, além de outros sintomas como tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, pode ocorrer encefalite.
Diferentemente da dengue, a transmissão da febre oropouche não ocorre pelo Aedes aegypti, mas sim por outros mosquitos, como o Culicoides paraensis, conhecido como maruim, e o Culex quinquefasciatus, popularmente chamado de pernilongo. Esses mosquitos se proliferam em ambientes úmidos, como mangues, lagos e rios, e também podem ser encontrados em áreas urbanas.
Embora tenha sido mais prevalente na região amazônica desde os anos 1970, surtos recentes da doença têm sido registrados em outros estados, como Amazonas, Acre e Rondônia. A Fiocruz alerta para a possibilidade de expansão da febre oropouche pelo país, mas até o momento, a SES-RJ descarta a circulação do vírus no estado.
Com informações da Agência Brasil
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