21 de março de 2024 às 16:26
A Polícia Federal indiciou dois homens por suspeita de envolvimento na fuga dos detentos Deibson Cabral e Rogério Mendonça da Penitenciária Federal de Mossoró. Segundo as investigações, eles teriam oferecido suporte aos fugitivos, incluindo transporte, abrigo, vestuário e alimentação, enfrentando acusações por favorecimento pessoal e participação em organização criminosa.
Um dos acusados, um mecânico de 38 anos residente na zona rural de Baraúna, foi detido desde 26 de fevereiro. Acredita-se que ele tenha abrigado os criminosos em sua propriedade por cerca de oito dias, além de supostamente ter recebido R$ 5 mil do Comando Vermelho para auxiliar na execução do plano.
O outro indivíduo, associado a uma facção do Rio de Janeiro, também é suspeito de prestar ajuda aos fugitivos. Com o uso de cães farejadores nas buscas, foi possível detectar o cheiro da dupla em Baraúna. Um morador local, rastreado pelos cães, negou qualquer ligação com Cabral e Mendonça, permanecendo em liberdade. A última aparição confirmada dos foragidos foi no dia 3 de março, quando invadiram um galpão em Baraúna, agredindo o proprietário.
A operação para recapturar os fugitivos se concentra na área rural de Baraúna, mobilizando mais de 600 agentes de segurança, incluindo policiais federais, rodoviários, militares, civis e membros da Força Nacional.
Contexto da Fuga
A fuga, ocorrida na Quarta-feira de Cinzas (14), marcou a primeira evasão do sistema de segurança máxima federal. Os relatos indicam que os prisioneiros escaparam através de um buraco na cela e do alambrado que circunda a instalação, durante obras no presídio. Na época, estavam em andamento trabalhos no pátio de banho de sol, adaptações na recepção de visitantes e ampliação do alojamento para policiais penais.
Esta situação ressalta desafios significativos no sistema prisional e na segurança pública, demonstrando a audácia das redes de apoio às fugas e a persistência das autoridades em restaurar a ordem e garantir a segurança da comunidade.
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