25 de março de 2024 às 16:38
A caçada aos fugitivos do presídio federal de Mossoró, que já dura mais de um mês, tem um preço: mais de R$ 1,5 milhão gastos e ainda sem fim à vista. Este valor inclui despesas com diárias operacionais, manutenção de viaturas, assistência à saúde dos agentes e até combustível para aeronave. A cada dia que passa, os gastos só aumentam, especialmente agora que o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, decidiu estender a operação até o final de março.
Por trás dos números, está a história de uma fuga sem precedentes: Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, os primeiros a escapar de uma penitenciária federal, aproveitando uma reforma interna que deixou equipamentos de segurança acessíveis. A operação de busca, envolvendo mais de 100 homens inicialmente, agora se vê reduzida e desanimada, enfrentando dificuldades pela complexidade do terreno e suposta ajuda que os fugitivos receberam de terceiros.
A indignação surge ao considerarmos o enorme investimento financeiro em uma operação que, até agora, falhou em recapturar os fugitivos. A falta de resultados concretos levanta questões sobre a eficácia das estratégias empregadas e a gestão dos recursos. Com a operação se arrastando e o desfecho ainda incerto, muitos se perguntam: até onde vão os custos dessa incessante busca?
Diante dessa situação, a pressão aumenta sobre o ministro Lewandowski, que já enfrenta convites (e possíveis convocações) para explicar as circunstâncias da fuga e as decisões tomadas durante a operação na Câmara dos Deputados. Enquanto isso, a comunidade local e o país observam, esperando por respostas e, principalmente, por uma conclusão efetiva da operação Mossoró.
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