por Dinarte Assunção

Divórcios em Alta: RN na Contramão dos Casamentos

27 de março de 2024 às 17:47

Parece que o amor está passando por uma crise no Rio Grande do Norte! De acordo com os dados mais recentes do IBGE, pelo menos 19 cidades potiguares viram mais divórcios do que casamentos em 2022. Parece que o "até que a morte nos separe" está sendo substituído pelo "até que a gente canse".

Com destaque para cidades como Pendências, onde os divórcios superaram os casamentos por uma diferença considerável, e São Paulo do Potengi, onde a situação não ficou muito atrás, o estado está virando terra de solteiros mais rápido do que a gente imaginava. Veja:

Cidades com mais divórcios que casamentos no RN

1. Areia Branca - 88 divórcios e 77 casamentos
2. Apodi - 112 divórcios e 84 casamentos
3. Alexandria - 49 divórcios e 30 casamentos
4. Almino Afonso - 30 divórcios e 10 casamentos
5. Acari - 29 divórcios e 19 casamentos
6. Assu - 193 divórcios e 188 casamentos
7. Campo Grande - 25 divórcios e 13 casamentos
8. Cruzeta - 25 divórcios e 9 casamentos
9. Florânia - 26 divórcios e 14 casamentos
10. Jardim de Piranhas - 29 divórcios e 16 casamentos
11. João Câmara - 142 divórcios e 117 casamentos
12. Lajes - 30 divórcios e 9 casamentos
13. Martins - 34 divórcios e 19 casamentos
14. Monte Alegre - 71 divórcios e 63 casamentos
15. Parelhas - 54 divórcios e 49 casamentos
16. Pendências - 63 divórcios e 24 casamentos
17. Pau dos Ferros - 122 divórcios e 109 casamentos
18. São Paulo do Potengi - 58 divórcios e 27 casamentos
19. Upanema - 24 divórcios e 17 casamentos

E olha que até em Mossoró, a capital do interior, a coisa está pegando fogo! Lá, o número de divórcios atingiu a estratosfera, com 676, mas não entrou na lista, porque o número de casamento ainda foi superior: 1.225.

Mas calma, nem tudo está perdido. Temos alguns heróis mantendo a tradição, como Luís Gomes, que lidera no ranking de casamentos por habitante. Talvez o segredo para um casamento feliz seja morar em Luís Gomes!

Brincadeiras à parte, essa situação nos faz pensar sobre as dinâmicas das relações modernas. Será que estamos todos ficando menos tolerantes? Ou será que finalmente estamos percebendo que ficar solteiro não é tão ruim assim?

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