10 de abril de 2024 às 11:02
Ah, o retorno do DPVAT, esse velha questão que ressurge, vestida de nova, no palco da Câmara dos Deputados. Votado sob as luzes de opiniões divergentes, reflete não apenas uma batalha política, mas um embate ideológico sobre o dinheiro do contribuinte brasileiro.
Do lado de cá, temos Natália Bonavides, defendendo com unhas e dentes a necessidade desse financiamento público, ecoando a velha canção do Estado como guardião universal. E do lado de lá, Paulinho Freire, batendo no peito contra mais esse peso no bolso do cidadão. A divisão é clara, e as escolhas, reveladoras.
Entre os deputados do Rio Grande do Norte, a votação reflete um espectro amplo de posições. Bênis Leocádio, Fernando Mineiro, e Robinson Faria alinharam-se com Bonavides, apostando na retomada do DPVAT como medida protetiva.
Já Paulinho Freire e Sargento Gonçalves posicionaram-se firmemente contra, destacando a carga adicional imposta ao contribuinte. General Girão e João Maia, por outro lado, escolheram a neutralidade, abstendo-se, um gesto que fala tanto quanto os votos.
O pano de fundo? Natal, com seus pré-candidatos a prefeito já desenhando suas linhas de batalha. E enquanto os discursos voam, fica a questão: a quem serve o retorno do DPVAT? À segurança do contribuinte ou às engrenagens de um sistema que parece, às vezes, mais interessado em se alimentar do que em proteger? A cena política de Natal, refletida nessa votação, não é apenas um episódio isolado, mas um microcosmo das tensões que permeiam o Brasil contemporâneo.
