19 de abril de 2024 às 18:03
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu nesta sexta-feira para discutir o futuro dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, no país. A maioria dos diretores votou a favor de manter a proibição da comercialização desses dispositivos por aqui.
Desde 2009, os cigarros eletrônicos não podem ser vendidos no Brasil, mas ainda são encontrados facilmente em comércios e online.
Para tomar essa decisão, a Anvisa considerou vários aspectos, como o aumento do consumo entre jovens em países onde a venda foi liberada, o potencial de dependência dos vapes (que podem ser até 20 vezes mais viciantes que os cigarros comuns), a falta de estudos sobre os efeitos a longo prazo e o impacto nas políticas de combate ao tabagismo no Brasil.
Até agora, votaram a favor da proibição o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, os diretores Danitza Buvinich, Daniel Pereira e Rômison Mota. Falta o voto da diretora Meiruze Freitas.
A indústria do tabaco discorda dos argumentos da Anvisa e defende a liberação dos vapes, alegando redução de danos e aumento na arrecadação de impostos. Por enquanto, a venda desses produtos continuará proibida no Brasil.
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