25 de abril de 2024 às 15:10
Você já teve aquela sensação de desespero ao chegar na farmácia e descobrir que o remédio que você precisa não está disponível? Bem-vindo ao Rio Grande do Norte, onde quatro em cada dez medicamentos simplesmente desaparecem das prateleiras das unidades de saúde pública.
Na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), em Natal, e em outras unidades na capital e nos municípios de Mossoró e Caicó, a situação é crítica. Dos 199 medicamentos fornecidos à população, 74 estão faltando. Ou seja, quase 40% dos remédios que deveriam estar lá simplesmente sumiram.
Mas a situação é ainda mais grave no interior. Em Caicó, por exemplo, o número de remédios em falta é maior do que os que estão disponíveis! Um desabastecimento de 54,5%. Em Mossoró, o índice é de 44,3%, e na unidade do Alecrim, em Natal, chega a 25,7%.
Essa falta de medicamentos afeta diretamente pessoas como a doméstica Ana Maria dos Santos, que contou ao portal Tribuna do Norte que precisa de um tratamento para endometriose. Ela está na fila há quatro meses, esperando por um remédio que custa mais de R$ 2 mil,
E enquanto isso, o governo parece estar tranquilo. De acordo com a Sesap, os medicamentos indisponpiveis estão em processo de licitação para compra ou aguardam liberação do Ministério da Saúde.
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