Blog do Dina - Linguagem Neutra nas escolas: Qual a opinião do potiguar?


Linguagem Neutra nas escolas: Qual a opinião do potiguar?

13 de maio de 2024 às 17:28

Ministério da Cultura divulgou 30 propostas para discussão no Congresso Nacional como parte do novo Plano Nacional de Cultura, divulgado no último dia 8. Entre estas, está o programa que determina que estudantes, educadores e gestores terão “formação para uso da linguagem neutra”, que faz parte do novo Plano Nacional de Cultura e se aprovadas no Congresso, vão estabelecer as metas da pasta pelos próximos dez anos.

Segundo o portal Veja, caso a medida seja aprovada, as palavras “todos” e “todas”, por exemplo, seriam substituídas por “todes”. “Menino” e “menina” dariam lugar a “menine”. O AGORA RN foi às ruas para saber a opinião da população e as respostas foram diversas. Embora haja uma parte que discorde veemente da proposta, outra parte do público composto por pessoas majoritariamente jovens se mantém à favor.

Cidadãos entre 40 e 60 anos discordam ou não conhecem a forma de comunicação. No entanto, jovens adultos e adolescentes se mantém cientes da linguagem, mesmo existam divergências de pensamentos.

“Acho que estamos lidando com algo maior aqui, porque estamos falando sobre proporcionar um ambiente mais inclusivo para as pessoas, moldando um local onde elas se sintam seguras e tenham liberdade de ser quem elas desejam. O que a gente deve tomar cuidado, na verdade, é até onde isso pode ser tratado a sério por um aluno desinteressado, por exemplo” respondeu uma das entrevistadas.

“Não sei até onde isso é bom, o ambiente escolar possui um padrão de metodologias e não sabemos até onde isso pode acarretar. Se, atualmente, algumas instituições já apresentam comportamentos que reprimem um aluno por sua maneira de se expressar, como na arte, eu fico imaginando o que pode acontecer com alguém que deseja ser tratado na forma neutra” respondeu o aluno Anderson.

“Não concordo de maneira alguma. O mundo está virando de cabeça pra baixo com essas coisas que inventam, assim eles estragam os alunos e a educação vai por água abaixo de uma vez” revelou a vendedora Eridnéia, de quarenta e cinco anos.

Por se tratar de um tema polêmico, muitos não desejaram se identificar. A proposta segue em tramitação e, depois de ser enviada pelo governo, será analisada pela comissão de Educação

Além do projeto da “linguagem neutra”, a secretaria de Cultura propõe que os programas educacionais recebam financiamento por uma parcela dos impostos sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas. O fundo visa promover a “diversidade de linguagens e assegurar a inclusão universal nos processos educativos e culturais”.

Agora RN

Comentários [0]


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.